quinta-feira, 20 de julho de 2017
domingo, 12 de fevereiro de 2017
AS CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Clério Cezar Batista Sena
Simone Coelho Guimarães
Resumo
Saber quais são as contribuições da Neurociência para o processo de ensino aprendizagem motivou a presente pesquisa bibliográfica. Com base em autores contemporâneos, foram abordados conceitos em neurociência, neuroplasticidade e aprendizagem, tanto na perspectiva pedagógica como na neurobiológica. Aspectos neurocognitivos (como a linguagem e a memória), afetivos, emocionais e ambientais estão envolvidos na aprendizagem; assim, professores que conhecem como ocorrem os fenômenos mentais no processo de ensino aprendizagem, do ponto de vista neurobiológico em interação com o meio ambiente, podem elaborar melhor seu plano pedagógico, desenvolvendo estratégias neuropsicopedagógicas que potencializem o desenvolvimento integral do aluno.
Palavras-chave: Neurociência, Neuroplasticidade, Aprendizagem
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo foi elaborado com o objetivo de levantar as contribuições da Neurociência para o processo de ensino aprendizagem. O que é Neurociência? Neuroplasticidade? Como o cérebro aprende? Em que medida a prática educativa pode se beneficiar dos conhecimentos em aprendizagem a partir de uma abordagem neurobiológica? Foram essas as questões que motivaram esta pesquisa bibliográfica que revela o quanto a prática pedagógica precisa abarcar os aspectos neurocognitivos, afetivos, emocionais e ambientais envolvidos na aprendizagem, a fim de promover o desenvolvimento integral do aluno.
Inicialmente, apresentamos os conceitos em Neurociência, destacando a abordagem cognitiva, pois trata das capacidades mentais mais complexas, como a linguagem e a memória, fundamentais em todo o processo de ensino aprendizagem. Também apresentamos conceitos em Neuroplasticidade que trata da capacidade do encéfalo em reorganizar as conexões neurais diante de lesões ou de processos de aprendizagem.
No decorrer do estudo, abordamos as concepções de aprendizagem do ponto de vista pedagógico, que considera o aluno como um ser integral, em seus aspectos cognitivo, afetivo e social, em interação com a perspectiva neurobiológica que considera a aprendizagem, conforme Migliori (2013), um fenômeno de plasticidade neural modulado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (experiências).
Destacamos ainda a importância das emoções e das inteligências múltiplas na aprendizagem e o quanto o professor precisa desenvolver estratégias pedagógicas que utilizem recursos multissensoriais para ativar as múltiplas redes neurais e atingir resultados mais eficientes nos alunos.
2 CONCEITUANDO NEUROCIÊNCIA
Para entendermos como e até que ponto a Neurociência pode contribuir com o processo de ensino aprendizagem, primeiro é importante compreender o seu conceito.
De acordo com Roberto Lent (2010), a Neurociência é uma das disciplinas mais ricas e inovadoras da ciência moderna, pois revela como o ser humano pensa, planeja o futuro, guarda registros do passado e intervém no meio ambiente, permitindo sonhar com a cura de doenças incapacitantes de ordem neurológica e psiquiátrica. Segundo o autor, a Neurociência se divide e é classificada de acordo com sua abordagem: Neurociência Molecular, Celular, Sistêmica, Comportamental e Cognitiva. Nesta última reside o interesse desse estudo, pois trata das capacidades mentais mais complexas, como por exemplo, a linguagem e a memória, fundamentais em todo o processo de ensino aprendizagem.
2.1 NEUROCIÊNCIA E PLASTICIDADE CEREBRAL
Dentro dessa linha de pesquisa, a plasticidade cerebral ou neuroplasticidade é outro conceito relevante. De acordo com Bossa (2016, p.15), neuroplasticidade “consiste na capacidade do encéfalo em adaptar-se a modificações, sejam elas novas funções aprendidas ou reações a lesões encefálicas”.
Segundo Roberto Lent (2010, p.149), o conceito para neuroplasticidade é “a capacidade de adaptação do sistema nervoso, especialmente a dos neurônios, às mudanças nas condições do ambiente que ocorrem no dia a dia da vida dos indivíduos”, abrangendo não somente a resposta a lesões traumáticas destrutivas, mas também as alterações decorrentes dos processos de aprendizagem e memória.
Portanto, a neuroplasticidade, presente em toda a existência humana, enquanto reorganiza as conexões neurais, se constitui a base biológica da aprendizagem. Sob essa perspectiva, a criança e o adolescente que não aprendem por dificuldades ou transtornos de aprendizagem, poderão aprender a partir de estímulos adequados dentro da prática docente.
3 A APRENDIZAGEM EM PERSPECTIVA
Atualmente, há diferentes teorias de aprendizagem e seus conceitos referenciam os conhecimentos da neurobiologia, psicologia, educação e pedagogia.
Em geral, a aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento pessoal, processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados. Na concepção construtivista, a ação educativa parte da consideração da criança em todas as suas dimensões, como um ser integral.
Henry Wallon foi o primeiro a falar da formação integral das crianças, dando ênfase ao papel das emoções na aprendizagem . Sentimentos como raiva, alegria, medo e tristeza ganham função relevante com o meio. O desenvolvimento, segundo sua concepção, se fundamenta em quatro pilares: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu (FERRARI, 2006).
De acordo com Almeida (2006), três pontos se destacam nas propostas pedagógicas wallonianas:
1. a ação da escola não se limita à instrução, mas se dirige à pessoa inteira e deve converter-se em um instrumento para seu desenvolvimento; esse desenvolvimento pressupõe a integração entre as dimensões afetiva, cognitiva e motora;
2. a eficácia da ação educativa se fundamenta no conhecimento da natureza da criança, de suas capacidades, necessidades, ou seja, no estudo psicológico da criança;
3. é no meio físico e social que a atividade infantil encontra as alternativas de sua realização; o saber escolar não pode se isolar desse meio, mas, sim, nutrir-se das possibilidades que ele oferece (ALMEIDA, 2006, p.78).
Segundo Almeida (2006), a conceituação de meio desenvolvida por Wallon confere à escola uma importância e uma responsabilidade muito grande no desenvolvimento pessoal, cuja atuação tem reflexos posteriores. Na escola o aluno poderá vivenciar papéis diferenciados, aprender a assumir e dividir responsabilidades, a respeitar regras, a administrar conflitos, compreender a necessidade do vínculo e da ruptura, aprender a conviver.
Na concepção de Almeida (2006), a escola:
é o ponto de coesão que assegura a continuidade do passado com o futuro. Sem esquecer que a criança traz para a escola as características de seu ser biológico, psicológico, além das condições materiais e sociais de sua existência. É a partir daí que a escola tem de trabalhar. [...] A escola não pode esquecer que toda prática verdadeiramente pedagógica tem por finalidade o desenvolvimento da pessoa e o fortalecimento do eu (ALMEIDA, 2006, p.85).
Para Piaget, o pai da epistemologia genética, a aprendizagem depende da maturação biológica da criança, fundamentando o conceito em quatro estágios básicos de desenvolvimento cognitivo: sensório-motor (até dois anos de idade), pré-operacional (dos dois aos sete anos), operações concretas (dos sete aos doze anos) e operações formais (a partir dos doze anos). Segundo o autor, o aprendizado é construído pelo aluno, a partir da interação entre estruturas internas e contextos externos (FERRARI, 2006).
Em Vygotsky, a ênfase está nos processos de aprendizado. Para ele todo aprendizado é mediado e a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade ao seu redor. Oliveira (1997) afirma que, para Vygotsky,
as funções psicológicas superiores, típicas do ser humano, são, por um lado, apoiadas nas características biológicas da espécie humana e, por outro lado, construídas ao longo de sua história social. Como a relação do indivíduo com o mundo é mediada pelos instrumentos e símbolos desenvolvidos no interior da vida social, é enquanto ser social que o homem cria suas formas de ação no mundo e as relações complexas entre suas várias funções psicológicas. Para desenvolver-se plenamente como ser humano o homem necessita, assim, dos mecanismos de aprendizado que movimentarão seus processos de desenvolvimento (OLIVEIRA, 1997, p.78).
Assim, do ponto de vista pedagógico, a fim de promover a construção do conhecimento no aluno, é importante que o professor reorganize o ambiente e seus elementos, fazendo a contextualização social das atividades e levando em conta as dimensões envolvidas no processo de aprendizagem.
Do ponto de vista neurobiológico, a aprendizagem é definida, segundo Bossa (2016),
como um processo que se cumpre no sistema nervoso central, em que se produzem modificações mais ou menos permanentes, que se traduzem por uma mudança funcional ou conductual, permitindo uma melhor adaptação do indivíduo ao seu meio como resposta a uma solicitação interna ou externa. Quando o estímulo já é conhecido do SNC, desencadeia uma lembrança. Quando o estímulo é novo, desencadeia uma mudança (BOSSA, 2016, p.10).
De acordo com a referida autora, durante a aprendizagem
o processamento das informações depende da integralização de diversas habilidades, destacando-se as cognitivas atencionais, mnésicas e linguísticas, além de desenvolvimento emocional e comportamental. Os processamentos cognitivos superiores envolvidos em organizar e monitorar o pensamento e o comportamento são conhecidos como funções executivas (BOSSA, 2016, p.13).
Para Migliori (2013, p.77) “a aprendizagem resulta de um processo integrado que provoca uma transformação na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se reflete em alterações na conduta da pessoa”. Segundo a autora,
a aprendizagem também depende dos processos de maturação física, psicológica e social, e se dá no meio social e temporal com os quais a pessoa convive, ou seja, é um fenômeno de plasticidade neural modulado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (experiências) (MIGLIORI, 2013, p. 77).
É importante para o educador entender que o processo de ensino aprendizagem envolve mais do que concepções pedagógicas ou metodologias didáticas. Migliori afirma que é necessário perceber as relações entre a aprendizagem, as emoções, o esforço cognitivo e a necessidade de manutenção dessa atividade sistêmica no cérebro, sem repetir padrões de aprendizagem que reduzam a capacidade de criar novas redes sinápticas, ou seja, não desenvolvendo a capacidade de aprender (MIGLIORI, 2013).
De acordo com Guerra (2011), são as emoções que orientam a aprendizagem. Segundo a autora,
Neurônios das áreas cerebrais que regulam as emoções, relacionadas ao medo, ansiedade, raiva, prazer, mantêm conexões com neurônios de áreas importantes para formação de memórias. Poderíamos dizer que o desencadeamento de emoções favorece o estabelecimento de memórias. Aprendemos aquilo que nos emociona (GUERRA, 2011, p.7).
A partir de tais fundamentos, é possível concluir que a aprendizagem depende de diversos fatores orgânicos e funcionais, entre os quais podemos citar o desenvolvimento da linguagem oral, o processamento fonológico, auditivo e visual, a atenção e memória nas modalidades auditivas e visuais, além dos aspectos afetivos, emocionais e ambientais envolvidos em todo o processo. Cabe ao professor, de posse desses fundamentos, fazer a convergência das abordagens pedagógica e neurobiológica da aprendizagem em uma prática dialógica, contemplando todos os aspectos envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
3.1 INTELIGÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Dentro do contexto geral de aprendizagem, é relevante ressaltar o conceito de inteligência. De acordo com Relvas (2015, p.116), “existe uma infinidade de definições sobre a inteligência, mas muitos autores a definiram como a ‘capacidade de aprender’”.
Conforme Goleman, apud Relvas (2015), a inteligência é determinada pelo autocontrole das emoções. Segundo o pesquisador,
As crianças que aprendem a controlar suas emoções têm maior potencial de inteligência e mais oportunidade de êxito na vida afetiva e profissional. As pesquisas mostram que as crianças que têm dificuldades de relacionamento na escola têm oito vezes mais oportunidade de fracassar em suas ambições (RELVAS, 2015, p.117).
O autor avalia, além da raiva, outros impulsos como a gula e a ansiedade. Afirma que o ambiente familiar exerce influência decisiva para o autocontrole dos impulsos. Os pais precisam saber dizer não. Segundo Goleman, apud Relvas (2015),
O autocontrole favorece a curiosidade, estimulando a inteligência. Isto se aprende na infância, em casa e na escola. Mas os adultos também podem ampliar seu potencial de conexões cerebrais, ainda que muito menos do que as crianças, exercitando-se contra a rigidez de ideias e se abrindo para a vida (RELVAS, 2015, p.118).
Howard Gardner, partindo do mapeamento encefálico, afirma em sua teoria das inteligências múltiplas que para cada habilidade existe um tipo de inteligência, por isso o educador necessita conhecer quais são as inteligências para compreender a singularidade dos educandos e planejar melhor sua prática, contemplando a multiplicidade e a diversidade na sala de aula (FERRARI, 2006).
Assim, levando em conta que o aluno possui outras inteligências além da linguística e da lógico-matemática, que devem ser desenvolvidas, as estratégias pedagógicas precisam utilizar recursos multissensoriais que ativem as múltiplas redes neurais para atingir resultados mais eficientes.
4 AS CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR
Compreender como ocorre a aprendizagem a partir das conexões neurais e entender as diferenças entre distúrbios, transtornos e dificuldades de aprendizagem, é importante para oferecer uma abordagem mais adequada a cada aluno. De acordo com Relvas (2015),
É fato que diversas dificuldades de aprendizagens poderão ser resolvidas ou amenizadas quando os educadores tiverem seus olhares focalizados na promoção do desenvolvimento dos diversos estímulos neurais que se expõem de forma que se compreendam os processos e os princípios das estruturas do cérebro, conhecendo e identificando cada área funcional, visando estabelecer rotas alternativas para aquisição da aprendizagem, utilizando-se de recursos sensoriais, como instrumento do pensar e do fazer. É fundamental que educadores conheçam as estruturas cerebrais como interfaces da aprendizagem e que sejam sempre um campo a ser explorado. Para isso, os estudos da biologia cerebral vêm contribuindo para a práxis em sala de aula, na compreensão das dimensões cognitivas, motoras, afetivas e sociais no redimensionamento do sujeito aprendente e suas formas de interferir nos ambientes pelos quais perpassam (RELVAS, 2015, p. 34).
O educador precisa compreender o papel de cérebro nos processos neurocognitivos, a fim de intervir no desenvolvimento de seu aluno através de estratégias neuropsicopedagógicas capazes de potencializar o processo de ensino aprendizagem.
Segundo Guerra (2011), contribuem para o cotidiano do educador “conhecer a organização e as funções do cérebro, os períodos receptivos, os mecanismos da linguagem, da atenção e da memória, as relações entre cognição, emoção, motivação e desempenho, as potencialidades e as limitações do SN, as dificuldades para aprendizagem e as intervenções a elas relacionadas” (GUERRA, 2011, p.6).
Bossa (2013) afirma que a sala de aula pode ser um ambiente muito rico para ampliar a rede neural, mas para isso o professor tem que saber como o cérebro reage frente ao objeto conhecimento. Ainda segundo a referida autora, muito do que é importante e viável para promover um bom desenvolvimento infantil já está presente no ideário pedagógico das boas escolas.
Portanto, as escolas que têm o conhecimento a respeito de como ocorrem os fenômenos mentais no processo de ensino aprendizagem, do ponto de vista neurobiológico em interação com o meio ambiente, podem elaborar melhor seu plano pedagógico, planejando com clareza e lucidez atividades e brincadeiras que estimulem o desenvolvimento integral do aluno, em cada faixa etária.
Assim, ao promovermos uma educação que estimule equilibradamente todas as competências mentais, certamente estaremos contribuindo para um maior número de sinapses em um espaço de tempo menor.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa foi norteada pelo interesse em levantar as contribuições da Neurociência para o processo de ensino aprendizagem e em que medida a prática educativa pode se beneficiar dos conhecimentos em aprendizagem a partir de uma abordagem neurobiológica.
A princípio, fundamentamos os conceitos de neurociência e neuroplasticidade segundo Roberto Lent (2010) e Nadia Bossa (2016). De acordo com os referidos autores, a neurociência revela como o ser humano pensa, planeja o futuro, guarda registros do passado e intervém no meio ambiente. A abordagem cognitiva trata das capacidades mentais fundamentais para o processo de ensino aprendizagem, como a linguagem e a memória. Já a neuroplasticidade revela a capacidade de adaptação do sistema nervoso diante de mudanças em decorrência de lesões encefálicas ou de processos de aprendizagens.
Em sequencia, partindo de autores como Almeida (2006), Bossa (2016), Ferrari (2006), Guerra (2011), Migliori (2013), Oliveira (1997) e Relvas (2015), exploramos o conceito de aprendizagem segundo a perspectiva pedagógica em conexão com a perspectiva neurobiológica, destacando a importância das emoções e das inteligências múltiplas no processo de ensino aprendizagem. Assim, foi possível concluir que a aprendizagem é multifacetada, afinal depende de diversos fatores orgânicos e funcionais, entre os quais citamos o desenvolvimento da linguagem, a atenção e memória, além dos aspectos afetivos, emocionais e ambientais.
Ressaltamos também que entender como ocorrem os fenômenos mentais no processo de ensino aprendizagem, do ponto de vista neurobiológico em interação com o meio ambiente, pode facilitar a elaboração do plano pedagógico. A partir desse conhecimento, o professor pode planejar com clareza e lucidez atividades e brincadeiras que potencializem e estimulem a aprendizagem do aluno, desenvolvendo suas competências para aquisição da linguagem oral e escrita, do raciocínio lógico-matemático, além de outras habilidades como a corporal, a interpessoal, a musical, entre outras.
Tal conhecimento também favorece a avaliação do professor em sua prática docente, reflexiva por excelência, no diagnóstico dos fatores envolvidos na não aprendizagem, tendo em vista os demais aspectos sociais, ambientais e pedagógicos que interferem no desenvolvimento dos alunos.
Finalmente, conforme afirma Guerra (2011), concluímos que as neurociências não propõem uma nova pedagogia, mas sua contribuição reside em fundamentar e inspirar práticas educacionais capazes de alcançar melhores resultados no processo de ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. R. Wallon e a educação. In: MAHONEY, A. A., & ALMEIDA, L. R. (orgs.). Henri Wallon: Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola, pp.71-87, 2006.
BOSSA, Nadia Aparecida. Abordagem Neurobiológica da Aprendizagem. Fundamento essencial para o ensinar. Disponível em: http://www.nadiabossa.com.br/material-de-palestra.html. Acesso em: 30/05/2016.
_____. Entender o cérebro para educar melhor. Revista Patio Abril, número 35, 2013. Disponível em: http://www.nadiabossa.com.br/entender-o-cerebro.html. Acesso em: 30/05/2016.
_____. Transtorno Específico da Aprendizagem. Critérios diagnósticos e possibilidades de intervenção. Disponível em: http://www.nadiabossa.com.br/material-de-palestra.html. Acesso em: 30/05/2016.
FERRARI, Márcio. Nova Escola, Edição Especial Grandes Pensadores, vols. 1 e 2. São Paulo: Abril, 2006.
GUERRA, Leonor Bezerra. O diálogo entre neurociência e a educação: da euforia aos desafios e possibilidades. Revista Interlocução, v. 4, n. 4, p. 3-12, publicação semestral, junho/2011.
LENT, Roberto. Cem Bilhões de Neurônios? Conceitos Fundamentais de Neurociências. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.
MIGLIORI, Regina. Neurociências e Educação. São Paulo: Brasil Sustentável, 2013.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky, Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
RELVAS, Marta Pires. Neurociências e Transtornos de Aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. Rio de Janeiro: WAK, 2015.
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